quarta-feira, 27 de novembro de 2013

UM DESAFIO ÀS MULHERES

Artigo do Pr. John Piper  

 
Neste breve texto, o pastor John Piper enumera, como que em oração, uma lista de importantes conselhos direcionados às mulheres cristãs, a fim de que vivam para a glória de Cristo.
  1. Que tudo da sua vida - em qualquer esfera - seja devotado à glória de Deus.
  2. Que as promessas de Cristo sejam confiadas tão plenamente que paz, alegria e força encham sua alma a ponto de transbordar.
  3. Que essa plenitude de Deus abunde em atos diários de amor, de forma que as pessoas possam ver suas boas obras e glorificar ao seu Pai no céu.
  4. Que vocês sejam mulheres do Livro, que amem, estudem e obedeçam a Bíblia em cada área do seu ensino. Que a meditação sobre a verdade bíblica possa ser a fonte de esperança e fé. E que vocês continuem a crescer em entendimento através de todos os capítulos de sua vida, nunca pensando que o estudo e o crescimento são apenas para os outros.
  5. Que vocês sejam mulheres de oração, de forma que a Palavra de Deus se abra para vocês; e o poder da fé e santidade desça sobre vocês; e sua influência espiritual crescerá no lar, na igreja e no mundo.
  6. Que vocês sejam mulheres que tenham uma profunda compreensão da graça soberana de Deus, fortalecendo todo esse processo espiritual; que sejam pensadoras profundas sobre as doutrinas da graça, e amantes e crentes profundos dessas coisas.
  7. Que vocês sejam totalmente comprometidas ao ministério, seja qual for o seu papel específico, que não desperdicem o seu tempo em revistas de senhoras ou hobbies inúteis, assim como seus maridos não deveriam desperdiçar o tempo deles em esportes excessivos ou coisas sem propósito na garagem. Que você redima o tempo para Cristo e seu reino.
  8. Que vocês, se solteiras, explorem seu solteirismo para a plena devoção a Cristo e não sejam paralisadas pelo desejo de se casar.
  9. Que vocês, se casadas, apoiem a liderança do seu marido de maneira criativa, inteligente e sincera, tão profundamente como uma obediência a Cristo permitir; que vocês o encorajem em seu papel designado por Deus como o cabeça; que vocês o influenciem espiritualmente primariamente através da sua tranquilidade destemida, santidade e oração.
  10. Que vocês, se tiverem filhos, aceitem a responsabilidade com o seu marido (ou sozinhas, se necessário) de criar os filhos que esperam no triunfo de Deus, compartilhando com ele o ensino e a disciplina das crianças, e dando aos filhos aquele toque e cuidado protetor especial que vocês são unicamente capacitadas para dar.
  11. Que vocês não assumam que o emprego secular é um desafio maior ou um melhor uso da sua vida que as oportunidades incontáveis de serviço e testemunho no lar, na vizinhança, comunidade, igreja e no mundo. Que não proponham somente a pergunta: Carreira vs. Mãe em tempo integral? Mas que perguntem tão seriamente: Carreira em tempo integral vs. Liberdade para o ministério? Que vocês perguntem: O que seria maior para o Reino - ser empregado de alguém que lhe diga o que você deve fazer para seu negócio prosperar, ou ser um agente livre de Deus, sonhando o seu próprio sonho sobre como seu tempo, seu lar e sua criatividade poderiam fazer o negócio de Deus prosperar? E que em tudo isso você faz suas escolhas não sobre a base de tendências seculares ou expectativas de estilo de vida, mas sobre a base do que fortalecerá a sua família e promoverá a causa de Cristo.
  12. Que vocês parem e (com seus maridos, se forem casadas) planejem as várias formas da sua vida ministerial em capítulos. Os capítulos são divididos por várias coisas - idade, força, solteirismo, casamento, escolha de emprego, crianças no lar, crianças na escola, netos, aposentadoria, etc. Nenhum capítulo é tudo alegria. A vida finita é uma série de permutas. Encontrar a vontade de Deus, e viver para a glória de Cristo plenamente em cada capítulo é o que faz dele um sucesso, não se ele se parece com o capítulo de outra pessoa ou se tem nele o que o capítulo cinco terá.
  13. Que vocês desenvolvam uma mentalidade e um estilo de vida guerreiro; que nunca se esqueçam que a vida é breve, que milhões de pessoas estão entre o céu e o inferno todos os dias, que o amor ao dinheiro é suicídio espiritual, que os objetivos de mobilidade ascendente (roupas chiques, carros, casas, férias, comidas, hobbies) são um substituto pobre para os objetivos de viver para Cristo com toda a sua força, e maximizar sua alegria no ministério ao ajudar pessoas.
  14. Que em todos os seus relacionamentos com os homens vocês procurem a direção do Espírito Santo ao aplicar a visão bíblica da masculinidade e feminilidade; que vocês desenvolvam um estilo e comportamento que faça justiça ao papel único que Deus deu aos homens para serem responsáveis pela liderança graciosa com relação às mulheres - uma liderança que envolve elementos de proteção, cuidado e iniciativa. Que vocês pensem criativamente e com sensibilidade cultural (assim como ele deve fazer) ao moldar o estilo e ajustar o tom de sua interação com os homens.
  15. Que vocês vejam a direção bíblica para o que é apropriado e inapropriado para os homens e mulheres em relação uns para com os outros, não como restrições arbitrárias sobre a liberdade, mas comoprescrições sábias e graciosas de como descobrir a verdadeira liberdade do ideal de complementaridade de Deus. Que vocês não mensurem sua potencialidade pelas poucas funções restringidas, mas pelas incontáveis oferecidas.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

A MISSÃO DE JESUS AOS PERDIDOS

Texto de Thomas R. Schreiner 

Ao ler Lucas 15, é fácil esquecer o contexto, especialmente ao ler a parábola do filho pródigo. O capítulo começa com os fariseus e os escribas criticando Jesus por comer com publicanos e pecadores (versículos 1-2). A comunhão à mesa de Jesus com os pecadores significa o evangelho da graça. Todos aqueles que se convertem dos seus pecados e colocam sua fé em Deus desfrutarão do banquete messiânico para sempre. Jesus conta aos seus oponentes três parábolas para defender a sua comunhão à mesa com os pecadores: a parábola da ovelha perdida (versículos 3-7), a parábola da dracma perdida (versículos 8-10) e o que eu chamo de a parábola dos dois filhos perdidos (versículos 11-32). Ao abordar os fariseus e os escribas através de parábolas, Jesus lhes dá uma direção indireta. Ele não os critica diretamente por suas atitudes de justiça própria e falta de amor. Em vez disso, ele subverte o entendimento próprio deles por meio das parábolas para que compreendam o amor de Deus e vejam a si próprios no filho mais velho que crê na sua própria justiça.
A parábola da ovelha perdida relata a história do universo do homem (versículos 3-7). Se um pastor perde uma das suas cem ovelhas, ele a procura até encontrá-la. Ao encontrar a ovelha perdida, “reúne os amigos e vizinhos”, convocando-os para se alegrar com ele (versículo 6). A alegria terrena de encontrar uma ovelha perdida reflete a alegria no céu por um pecador que se arrepende. Uma vez que os fariseus e os escribas não estavam alegres, mas sim resmungando sobre a comunhão à mesa de Jesus com os pecadores, eles não estavam refletindo a atitude de Deus diante daqueles que se arrependem.
A próxima parábola aborda o mundo das mulheres (versículos 8-10). Se uma mulher perde uma de suas dez moedas de prata, ela procura diligentemente até encontrá-la. Quando a moeda é achada, ela reúne suas amigas e vizinhas para comemorar. Da mesma forma, os anjos no céu estão cheios de alegria quando um pecador se arrepende. Tanto essa parábola quanto a anterior refletem o caráter de Deus. Ele busca os pecadores, chamando-os e convidando-os a se converterem de seus pecados e viverem. Pensamos em Ezequiel 18:23: “Acaso, tenho eu prazer na morte do perverso? - diz o SENHOR Deus; não desejo eu, antes, que ele se converta dos seus caminhos e viva?”. Da mesma forma, Romanos 10:21 diz que Deus estende as mãos para aqueles que se rebelaram contra ele, pedindo-lhes para voltar. Os fariseus e os escribas não refletem o caráter de Deus. Ao invés de desejar o arrependimento dos pecadores, eles resmungam e reclamam da conversão dos pecadores.
A última, a mais longa e a mais famosa parábola do capítulo é a parábola dos dois filhos perdidos (versículos 11-32). O filho mais novo, o filho pródigo, representa todos os pecadores. Ele não teve nenhum respeito por seu pai, pedindo sua herança mesmo antes de seu pai morrer. Sua “viagem para uma terra distante” simboliza o estilo de vida de pecadores, pois eles vagavam longe do amor de Deus. Como o filho mais novo, os pecadores perdidos de forma imprudente buscaram uma vida de perversidade. No entanto, a fome mudou tudo ao redor do filho pródigo, o que indica que os prazeres do pecado são efêmeros e temporários. O desespero tomou conta dele. Ele aceitou qualquer trabalho que pôde conseguir e trabalhou na alimentação de suínos. A comida era tão escassa que ele desejava comer o que era dado aos porcos. A ironia não passou despercebida para os ouvintes de Jesus. Os porcos eram animais considerados imundos e, ainda assim, o homem foi forçado a trabalhar entre eles, e chegou ao nível mais baixo, pois ele daria qualquer coisa para ter a comida daqueles porcos. Trabalhar entre os porcos imundos também reflete a vida das pessoas designadas como pecadores pelos fariseus. Eles eram impuros e contaminados, uma vez que violaram a Torá – a lei de Moisés – e não seguiam as normas de pureza.
O filho pródigo, no entanto, caiu em si, percebendo que poderia ao menos ter o suficiente para comer, se ele trabalhasse como servo de seu pai. No entanto, ele também sabia que não podia se aproximar de seu pai sem admitir seus pecados. Seu arrependimento não foi encenado ou superficial. Ele reconheceu que havia pecado contra Deus e seu pai, e que ele não tinha direito (como alguém que tinha perdido a sua herança) de ser filho de seu pai, e pediu apenas para viver como um dos seus servos. Decidido em seu coração, ele retornou ao seu pai, à espera de ser repreendido por seu jeito esbanjador. Seu pai, no entanto, não censurou ou repreendeu seu filho, mas correu e abraçou-o, beijando-o. Não era digno que os pais corressem naquela época, mas o pai não se importava com o seu status, pois o seu coração estava cheio de misericórdia disponível para o seu filho rebelde.
O filho começou a contar os seus pecados, mas o pai o interrompeu no meio do caminho. O pai sabia que o seu filho estava profundamente arrependido. Ele não fez do filho um servo, mas deu a ele a melhor roupa, um anel e sapatos. Além disso, deu um banquete, matando um novilho gordo para a comemoração. O pai explicou o porquê: “porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado” (versículo 24). Claramente, o pai representa Deus na história, e o filho pródigo simboliza os pecadores. Jesus, em seu ministério, reflete o caráter e os propósitos de Deus, pois ele acolhe com compaixão os pecadores que se arrependem e se voltam para o Senhor. A parábola, é claro, não é abrangente. Os liberais, por vezes, dizem que o perdão pode ser concedido além da cruz com base nesta parábola. É uma falha hermenêutica exigir que uma parábola nos ensine tudo sobre soteriologia. Na verdade, a parábola é parte da história do evangelho de Lucas, que termina com a morte e a ressurreição de Jesus. É com base na sua morte expiatória e ressurreição que o perdão é oferecido a todos os pecadores.
A festa começou com o retorno do filho mais novo. Enquanto isso, o filho mais velho estava trabalhando na propriedade, sem saber do retorno do filho mais novo. Quando ele se aproximou da casa, era evidente que uma festa estava acontecendo. A música e a dança pulsavam de dentro da casa. Ao perguntar para um servo sobre o que estava acontecendo, ele descobriu que seu pai estava dando uma festa e matou um novilho gordo, porque seu filho mais novo havia voltado em segurança.
O filho mais velho não reagiu com alegria, mas com raiva. Ele ficou ressentido e amargurado que seu pai estava dando uma festa para o “seu irmão devasso”. Mas o pai também amava o filho mais velho, o qual, com teimosia, recusou-se a ir à festa. O pai insistiu com ele que participasse da comemoração.
O filho mais velho, porém, foi mal-humorado, amargurado e confiante em sua própria justiça, dizendo que nunca havia transgredido a vontade do pai e, ainda assim, o pai nunca havia dado uma festa para ele. Os fariseus e os escribas tinham o mesmo senso de justiça, pois eles estavam convencidos de que eles eram a minoria moral de cumpridores da lei, e agora Jesus estava se associando aos publicanos e pecadores. Eles não achavam que a comunhão com Deus era um dom da graça, mas algo que ganhavam por sua piedade e obediência (ler Lucas 18:9-14).
O filho mais velho, portanto, explodiu com veneno em direção a seu pai, exclamando: “vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado” (versículo 30). Ele não podia sequer suportar o reconhecimento de que o filho mais novo era seu irmão. Ele era simplesmente “esse teu filho”. Ele não queria ter nada a ver com o filho mais novo, descartando-o como uma desgraça total, visto que ele havia desperdiçado a riqueza do pai e andado com prostitutas. Aqui vemos a atitude dos fariseus e dos escribas em relação aos pecadores de fama duvidosa a quem Jesus recebia. Eles os desprezavam e difamavam, vendo-os como indignos de uma segunda ou terceira chance. Eles não acreditavam em arrependimento, perdão, compaixão e achavam que nenhuma festa deveria ser dada àqueles que viveram perversamente.
Porém, o pai da parábola também amava o filho mais velho, lembrando-lhe que toda a sua riqueza e propriedade estavam à sua disposição. O filho mais velho precisava reorientar o seu pensamento. Ele precisava ver que eles tinham algo para comemorar. O pai lembrou-lhe que o filho mais novo era seu irmão (“esse teu irmão”, versículo 32).
Tinha que haver uma festa, porque aquele que estava morto espiritualmente havia encontrado a vida. Aquele que estava perdido, agora havia sido encontrado. Os pecadores vieram para a festa, porque o Pastor os havia encontrado. O pai também estava convidando o filho mais velho para a festa, suplicando-lhe para entrar. Será que o irmão mais velho reconheceria sua justiça própria, arrogância e falta de amor, e viria para a festa, ou ele continuaria a recusar o convite por causa de sua teimosia e coração duro? A parábola termina com um convite para o irmão mais velho vir à festa. Da mesma forma, Jesus estava convidando os fariseus, os escribas e os pecadores para responderem ao amor de Deus em Cristo.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

É CARNE OFERECIDA AO DIABO? POSSO COMER?

Texto de Augustus Nicodemus

Muitos cristãos enfrentam dúvidas sinceras convivendo com a cultura que os cerca. Posso isso? Posso aquilo? É pecado aquilo outro? Dependendo da cultura, as perguntas variam, mas no fundo todas elas são resultado do fato que nem sempre a linha que divide o certo do errado é muito clara. 

Paulo enfrentou um caso destes na igreja de Corinto. Havia festivais pagãos oferecidos aos deuses nos templos da cidade, onde se sacrificavam animais e se comia a carne deles. Fazia parte da cultura pagã daqueles dias. Os novos convertidos de Corinto, grande parte deles ex-idólatras (1Cor 6:9-11), estavam cheios de dúvida se podiam ao menos comer carne, pois sempre corriam o risco de, sem saber, estarem comendo a carne de algum animal que havia sido oferecido aos ídolos e aos demônios.

Eles haviam discutido o assunto e se dividiram em dois grupos: os “fortes,” que achavam que podiam comer, e os “fracos,” que achavam que não e preferiam ficar com os legumes (leia 1Co 8—10 para ver o contexto). E mandaram uma carta a Paulo sobre isto (1Cor 8:1). Eram os crentes livres para comer carne mesmo correndo este risco? A resposta de Paulo foi tríplice:

1) O crente não deveria ir ao templo pagão para estas festas e ali comer carne, pois isto configuraria culto aos ídolos e portanto, idolatria. É referindo-se a participar do culto pagão que ele diz “não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios” (1Cor 10:19-23).

2) O crente poderia aceitar o convite de um amigo pagão e comer carne na casa dele, mesmo com o risco de que esta carne tivesse sido oferecida aos ídolos. E não deveria levantar o assunto. Se não houvesse ninguém que levantasse a questão e ninguém que fosse se sentir ofendido, o crente poderia comer a carne oferecida por seu amigo descrente. Se, todavia, houvesse alguém presente ali que se escandalizasse, o crente não deveria comer. A proibição de comer não era porque era pecado, mas porque iria ofender o irmão de consciência débil e fraca que porventura estivesse ali também, como convidado (1Cor 10:27-31).

3) E por fim, Paulo diz que o crente pode comer de tudo que se vende no mercado sem perguntar nada. O argumento dele é que a terra e a sua plenitude – isto é, tudo o que Ele criou – é de Deus e intrinsecamente bom, se usados corretamente. (1Cor 10:25-26).

Mais tarde, ele escreve a Timóteo criticando os que “exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade; pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável, porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificado” (1Tim 4.3-4).

Parece claro que o raciocínio de Paulo é que a carne só se torna anátema e proibida para o crente enquanto estiver no ambiente pagão de consagração aos ídolos. Uma vez que a carne saiu de lá e foi para o açougue e de lá para a mesa do crente ou do seu vizinho descrente, não representa mais qualquer ameaça espiritual. De outra forma, Paulo não teria permitido o seu consumo em casa e na casa de um amigo. A restrição é somente no ambiente de culto e consagração pagã.

Alguns dos coríntios, para não arriscar, tinham preferido só comer legumes, com receio de ficarem contaminados com os demônios a quem a carne teria sido oferecida: “o débil come legumes” (Rm 14.2). Paulo certamente preferia que os crentes da cidade seguissem o caminho dos que ele chama de “fortes,” que é daqueles que já aprenderam que só há um Deus e um Senhor e que tudo é dele. A Igreja não pode ficar refém da ética dos “débeis” pois inevitavelmente descamba para o legalismo. Mas, ele admite que “não há este conhecimento em todos” (1Co 8.7) e determina que, em amor e consideração a estes irmãos, haja respeito e consideração uns para com os outros.

Em resumo: à exceção dos churrascos nos templos pagãos, os crentes podiam comer em casa carne comprada no mercado, e na casa de amigos descrentes quando convidados. Quem não se sentisse a vontade para fazer isto, por causa da consciência, que comesse legumes. Não havia problemas, desde que não condenassem os que se sentiam tranquilos para comer carne. E estes, não deveriam zombar e desprezar os outros

terça-feira, 19 de novembro de 2013

PREGAÇÃO



 Oro para que o Senhor separe homens fiéis para expor as Escrituras sagradas nos nossos dias, homens comprometidos com a sã doutrina e com a mensagem da cruz.
Uma excelente definição de pregação expositiva.
 
“Quando subimos ao púlpito, não é para que levemos conosco nossos próprios sonhos e imaginações... Quando os homens se afastam, mesmo no menor grau, da Palavra de Deus, não podem pregar qualquer outra coisa, exceto mentiras, vaidades, imposturas e enganos... Uma regra é prescrita para todos os servos de Deus: que eles simplesmente entreguem, como que de uma pessoa para outra, não suas próprias invenções, e sim o que receberam de Deus.”

João Calvino

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O QUE É SANTIDADE

 
Lamentavelmente, os escândalos ocorridos nas igrejas vêm confirmar nosso entendimento de que em muitos ambientes evangélicos, a santidade de vida, a ética e a moralidade estão completamente desconectados da vida cristã, dos cultos, dos milagres, da prosperidade em geral.

Uma análise do conceito bíblico de santidade destacaria uma série de princípios cruciais, dos quais destaco alguns aqui:

1) A santidade não tem nada a ver com usos e costumes. Ser santo não é guardar uma série de regras e normas concernentes ao vestuário e tamanho do cabelo. Não é ser contra piercing, tatuagem, filmes da Disney. Não é só ouvir música evangélica, nunca ir à praia ou ao campo de futebol. Não é viver jejuando e orando, isolado dos outros, andar de paletó e gravata. Para muitos, santidade está ligada a esse tipo de coisas. Duvido que estas coisas funcionem. Elas não mortificam a inveja, a cobiça, a ganância, os pensamentos impuros, a raiva, a incredulidade, o temor dos homens, a preguiça, a mentira. Nenhuma dessas abstinências e regras conseguem, de fato, crucificar o velho homem com seus feitos. Elas têm aparência de piedade, mas não tem poder algum contra a carne. Foi o que Paulo tentou explicar aos colossenses, muito tempo atrás: “Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade” (Colossenses 2.23).

2) A santidade existe sem manifestações carismáticas e as manifestações carismáticas existem sem ela. Isso fica muito claro na primeira carta de Paulo aos Coríntios. Provavelmente, a igreja de Corinto foi a igreja onde os dons espirituais, especialmente línguas, profecias, curas, visões e revelações, mais se manifestaram durante o período apostólico. Todavia, não existe uma igreja onde houve uma maior falta de santidade do que aquela. Ali, os seus membros estavam divididos por questões secundárias, havia a prática da imoralidade, culto à personalidade, suspeitas, heresias e a mais completa falta de amor e pureza, até mesmo na hora da celebração da Ceia do Senhor. Eles pensavam que eram espirituais, mas Paulo os chama de carnais (1Coríntios 3.1-3). Não estou negando as manifestações espirituais. Creio que Deus é Deus. Contudo, Ele mesmo nos mostra na Bíblia que manifestações espirituais podem ocorrer até mesmo através de pessoas como Judas, que juntamente com os demais apóstolos, curou enfermos e ressuscitou mortos (Mateus 10.1-8). No dia do juízo, o Senhor Jesus irá expulsar de sua presença aqueles que praticam a iniqüidade, mesmo que eles tenham expelido demônios e curado enfermos (Mateus 7.22-23).

3) A santidade implica principalmente na mortificação do pecado que habita em nós e em viver de acordo com a vontade de Deus revelada nas Escrituras. Apesar de regenerados e de possuirmos uma nova natureza, o velho homem permanece em nós e carece de ser mortificado diariamente, pelo poder do Espírito Santo. É necessário mais poder espiritual para dominar as paixões carnais do que para expelir demônios. E, a julgar pelo que estamos vendo, estamos muito longe de estar vivendo uma grande efusão do Espírito. Onde as paixões carnais se manifestam, não há santidade, mesmo que a ortodoxia doutrinária seja defendida ardorosamente, doentes sejam curados, línguas sejam faladas e demônios sejam expulsos. A Bíblia não faz conexão direta entre santidade e manifestações carismáticas e defesa da ortodoxia. Ao contrário, a Bíblia nos adverte constantemente contra a ortodoxia dos fariseus, contra os falsos profetas, Satanás e seus emissários, cujo sinal característico é a operação de sinais e prodígios, ver Mateus 24.24; Marcos 13.22; 2Tessalonicenses 2.9; Apocalipse 13.13; Apocalipse 16.14.

4) É mais difícil vencer o domínio de hábitos pecaminosos do que quebrar maldições, libertar enfermos, e receber prosperidade. O poder da ressurreição, contudo, triunfa sobre o pecado e sobre a morte. Quando “sabemos” que fomos crucificados com Cristo (Romanos 6.6), nos “consideramos” mortos para o pecado e vivos para Deus (Romanos 6.11), não permitimos que o pecado “reine” sobre nós (Romanos 6.12) e nem nos “oferecemos” a ele como escravos (Romanos 6.13), experimentamos a vitória sobre o pecado (Romanos 6.14). Aleluia!

5) A santidade é progressiva. Ela não se obtém instantaneamente, por meio de alguma intervenção sobrenatural. Deus nunca prometeu que nos santificaria inteiramente e instantaneamente. Na verdade, os apóstolos escreveram as cartas do Novo Testamento exatamente para instruir os crentes no processo de santificação. Infelizmente, influenciados pelo pensamento de João Wesley – que noutros pontos tem sido inspiração para minha vida e de muitos outros –, alguns buscam a santificação instantânea, ou a experiência do amor perfeito, esquecidos que a pureza de vida e a santidade de coração são advindas de um processo diário, progressivo e incompleto aqui nesse mundo.

6) A santificação é um processo irresistível na vida do verdadeiro salvo. Deus escolheu um povo para que fosse santo. O alvo da escolha de Deus é que sejamos santos e irrepreensíveis diante dele (Efésios 1.4). Deus nos escolheu para a salvação mediante a santificação do Espírito (2Tessalonicenses 2.13). Fomos predestinados para sermos conformes à imagem de Jesus Cristo (Romanos 8.29). Muito embora o verdadeiro crente tropece, caia, falhe miseravelmente, ele não permanecerá caído. Será levantado por força do propósito de Deus, mediante o Espírito. Sua consciência não vai deixá-lo em paz. Ele não conseguirá amar o pecado, viver no pecado, viver na prática do pecado. Ele vai fazer como o filho pródigo, “Levantar-me-ei e irei ter com o meu Pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti” (Lucas 15.18). Ninguém que vive na prática do pecado, da corrupção, da imoralidade, da impiedade, – e gosta disso – pode dizer que é salvo, filho de Deus, por mais próspero que seja financeiramente, por mais milagres que tenha realizado e por mais experiências sobrenaturais que tenha tido.

Precisamos de santidade! E como! E a começar em mim. Tenha misericórdia, ó Deus!
 
Augustus Nicodemus

domingo, 17 de novembro de 2013

UNIVERSALISMO


Texto do Pr. Renato Vargens


Outro dia eu escrevi um texto refutando a teologia universalista defendida pelo pastor Ed Rene Kivitz.

Pois é, ainda que as afirmações do pastor da  Igreja Batista da Água Branca tenham sido bem claras, alguns irmãos queridos visando defender a prédica do Ed Rene, afirmaram que foi não bem isso que ele disse em sua mensagem e que na verdade, ele não era universalista.

Bom, antes de qualquer coisa gostaria de afirmar que não possuo absolutamente nada contra o caráter do Ed  e que minhas divergências com ele não são pessoais e sim teológicas.

Isto posto e esclarecido, vamos aos fatos: 

Kivitz em uma de suas mensagens afirmou alguns pressupostos teológicos os quais divirjo. No vídeo intitulado "Um lugar à mesa" ele negou as doutrinas bíblicas e ortodoxas da soteriologia defendendo ABERTAMENTE o UNIVERSALISMO, senão vejamos:   

Em sua mensagem Ed Rene falou da ''justiça de Cristo  afirmando que o pecado não é mais um critério entre Deus e os homens . Afirmou também  que Hitler e Herodes estão  à mesa ao lado de Jesus . Declarou  que arrependimento e confissão de pecados não são critérios para assentar-se à mesa de Deus no reino celestial. Tendo como texto base João 1.29, ele defendeu que o cordeiro de Deus tirou o pecado do mundo, e que isso envolve todos os pecados de todas as pessoas, quer tenham se arrependido ou não, de modo que as pessoas podem ser salvas, sem a necessidade de se arrependerem e confiarem em Jesus.

Caro leitor como já escrevi anteriormente os que ensinam que TODOS os homens serão salvos afrontam as verdades  defendidas pelas Escrituras. Segundo os universalistas, o inferno simplesmente não tem sentido, mesmo porque, todos viverão para sempre com o Senhor Jesus no céu.

Sinceramente acreditar nisso significa negar a verdade pregada por Paulo que ensinou que o salário do pecado é a morte. 

Ora, por favor, pare e pense se todos serão salvos para que então  pregar o evangelho? Se todos serão salvos o inferno não existe, e se ele não existe o que fazer com os inúmeros textos bíblicos que afirmam sua existência?

Sim para contragosto dos liberais e universalistas o inferno existe! Ele é  uma verdade clara  e indiscutível na Bíblia. Como afirmei anteriormente eu não me alegro com o inferno. Na verdade, já até escrevi sobre isso. Todavia, o fato de não gostar dele, não me concede o direito de negar a sua existência. 

Veja por exemplo o que a Bíblia tem a dizer sobre a existência do Inferno:
  • Mat 5:22  Eu, porém, vos digo que todo aquele que sem motivo se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo.
  • Mat 5:29 Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno.
  • Mat 5:30  E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno.
  • Mat 10:28  Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo.
  • Mat 11:23  Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno; porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram, teria ela permanecido até ao dia de hoje.
  • Mat 16:18  Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
  • Mat 18:9  Se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o e lança-o fora de ti; melhor é entrares na vida com um só dos teus olhos do que, tendo dois, seres lançado no inferno de fogo.
  • Mat 23:15  Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós!
  • Mat 23:33  Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?
  • Marcos 9:43  E, se tua mão te faz tropeçar, corta-a; pois é melhor entrares maneta na vida do que, tendo as duas mãos, ires para o inferno, para o fogo inextinguível
  • Marcos 9:45  E, se teu pé te faz tropeçar, corta-o; é melhor entrares na vida aleijado do que, tendo os dois pés, seres lançado no inferno
  • Marcos 9:47  E, se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o; é melhor entrares no reino de Deus com um só dos teus olhos do que, tendo os dois seres lançado no inferno,
  • Lucas 10:15  Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno.
  • Lucas 12:5  Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno. Sim, digo-vos, a esse deveis temer.
  • Lucas 16:23  No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio.
  • Mat 13:42 e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes.
  • Mat 3:12 A sua pá, ele a tem na mão e limpará completamente a sua eira; recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível.
  • Mat 25:41 Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna.
  • João 15:6 Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam.
  • Mat 22:13 Então, ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes.
Isto posto afirmo:

1-) Ed Rene e os universalistas estão errados pelo fato de que a Palavra de Deus contrapondo-se aos seus ensinos afirma categoricamente que “Os perversos serão lançados no inferno, bem como  todas as nações   que se esquecem de Deus.” 

2-) Ed Rene e os universalistas estão errados pelo fato da Bíblia descrever o inferno como um lugar terrível, de tormento e onde estarão por toda a eternidade todos aqueles que não tiveram seus pecados perdoados por Cristo.

3-) Ed Rene e os universalistas estão errados pelo fato da Palavra de Deus ensinar que na volta de Jesus todos os homens serão ressuscitados. Os justos para a Glória e os injustos para o castigo eterno ( Mt 25.31-46)

Prezado amigo, as referências de Jesus ao inferno, como o castigo eterno dos ímpios, formam reconhecidamente um dos temas dominantes do ensino do Messias esperado, contudo, para nossa tristeza,  ao defender o UNIVERSALISMO, Ed Rene se contrapõe aos ensinos do Senhor jogando no lata do lixo verdades inquestionáveis defendidas pelos apóstolos, pelos pais da Igreja, pelos reformadores, bem como todos aqueles que fizeram e fazem da Palavra de Deus sua única e exclusiva regra de fé.

Termino esse artigo afirmando que creio piamente que a única maneira dos homens serem salvos é mediante Cristo, e que se não houver arrependimento, confissão de pecados, bem como fé no Cordeiro de Deus  ninguém poderá ser salvo.

Em Cristo,

Renato Vargens

sábado, 16 de novembro de 2013

O CAMINHO

"Se conheço o caminho de casa e ando por ele embriagado, o caminho não deixa de ser certo simplesmente porque ando por ele cambaleando. Se não é o caminho correto, então mostre-me um outro; mas se cambaleio e perco o caminho, você deve me ajudar, deve manter-me na senda da verdade, assim como eu mesmo estou disposto a ajudá-lo".
                                                                                           
                                                                                                                                              Leon Tolstoi

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

COMO SER UM VENCEDOR EM MEIO AO SOFRIMENTO



TEXTO BÍBLICO: GÊNESIS 41: 37- 52 

INTRODUÇÃO

José foi um grande vencedor em meio ao sofrimento. Você também pode ser um vencedor. O problema é que muitos não acreditam nesta verdade.

José levava uma vida aparentemente tranquila nas tendas de Jacó, seu pai. Mas sua história de privilégios, por ser o filho preferido de Jacó, transformou-se numa história de sofrimento.

Por inveja, José foi vendido pelos irmãos aos Ismaelitas, mercadores nômades, que por sua vez o venderam na terra do Egito a Potifar, oficial de Faraó.

Em meio ao sofrimento, José confiou no Senhor e deixou que Ele o guiasse em todos os seus caminhos porque entendia que Deus tinha o controle da história em suas mãos.

Depois de passar por muitas adversidades na terra do Egito e de ter permanecido fiel, Deus o colocou no posto de governador daquela nação, um fato extraordinário para um jovem hebreu.

Aos dezessete anos de idade começaram os desafios de José e aos trinta anos, ele se tornou um vencedor. Foram treze anos de sofrimento, mas José se tornara o segundo homem mais poderoso do Egito.

José permaneceu fiel ao Senhor em meio ao sofrimento, não desistiu da vida nem desistiu dos seus sonhos, por isso, recebeu a vitória da parte de Deus.

Como ser um vencedor em meio ao sofrimento e as adversidades da vida? Qual o caminho que devemos seguir para que o Senhor nos faça vencedores como fez com José?

I – NUNCA DESISTA DE VIVER OS SONHOS DE DEUS PARA SUA VIDA

a. Seja uma pessoa determinada, decidida a viver os sonhos que Deus tem para você;
b. Seja uma pessoa perseverante, não desista diante das dificuldades;
c. Seja uma pessoa capacitada, preparada para quando a oportunidade chegar.

II – NÃO ACEITE VIVER NA MEDIOCRIDADE (Mediano ou Insignificante).

a. Busque a excelência (grau elevado de perfeição, de bondade; superação dos limites);
b. Vença todos os obstáculos que surgirem e os que não puder, aprenda a contornar;
c. Resolva os conflitos internos da sua alma e fique livre para buscar a excelência.

III – VIVA SEGUNDO A VONTADE DE DEUS

a. Pratique a obediência a Deus;
b. Pratique a justiça de Deus;
c. Pratique a comunhão com Deus e com a sua igreja.

IV – JAMAIS NEGOCIE A SUA FIDELIDADE AO SENHOR (HONRA)

a. Tenha um caráter inabalável (cunho, marca, impressão);
b. Viva sempre de acordo com a verdade;
c. Busque a santidade em todos os momentos e em todas as áreas da vida.

V – NÃO DEIXE O ÓDIO DOMINÁ-LO (A), MAS VENÇA-O COM O AMOR DE DEUS (A)

a. Perdoe seus ofensores, aprenda o caminho que é sobremodo excelente;
b. Viva o amor de Deus na prática;
c. Busque a moderação (agir com prudência, tornar suave, evitar excesso).

VI – ABRACE TODAS AS OPORTUNIDADES QUE DEUS LHE DER

a. Não viva no comodismo, corra atrás dos seus sonhos;
b. Não tenha medo de aceitar grandes desafios, Deus capacitará você para vencê-los;
c. Aprenda a superar suas fraquezas, você pode dominá-las com a graça de Deus.

VII – ENTENDA QUE DEUS ESTÁ CONDUZINDO A HISTÓRIA DA SUA VIDA

a. Confie em Deus, Ele está no controle;
b. Obedeça à direção de Deus que você chegará ao fim desejado.

VIII – NA CAMINHADA DA VIDA PROTEJA O SEU CORAÇÃO

a. Não se alimente de mágoas, ofensas, tristezas;
b. Dê uma nova oportunidade a você e ao próximo;
c. Dê a outra face, ande a segunda milha se for necessário.

CONCLUSÃO

É possível vencer os desafios, as adversidades, superar limites e conquistar a vitória. É possível ser um vencedor, mas para que isso aconteça, precisamos confiar em Deus, em nós mesmos e seguir a direção que a Palavra do Senhor nos oferece.

PR. MÁRCIO LOPES