terça-feira, 24 de dezembro de 2013

NATAL

Deus não se oculta, não se esconde, não some, não desaparece. Ao contrário, Deus se apresenta, Deus se revela, Deus desce do seu pedestal, Deus se aproxima da sua criação e de sua criatura.

O Natal é o momento mais solene na história da revelação de Deus. Naquele dia “o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória” (Jo 1.14). Por essa razão, quando Filipe pediu a Jesus que lhes mostrasse o Pai, o Senhor respondeu de pronto: “Quem me vê a mim, vê o Pai” (Jo 14.9). Quando Tomé rompeu a barreira da incredulidade, ele se dirigiu a Jesus chamando-o de “Senhor meu e Deus meu!” (Jo 20.28.)

Há uma palavrinha chave que explica tudo. Desde Isaías, 700 anos antes de Cristo, dizia-se que uma virgem, no caso Maria, conceberia e daria à luz um filho, cujo nome deveria ser Emanuel. Por que Emanuel? Porque significa “Deus conosco”.

Jesus é a marca da presença de Deus na história, no planeta e em nós. Ele é “a revelação visível do Deus invisível” (Cl 1.15). Ele é “o resplendor da glória [de Deus] e a expressão exata do seu Ser” (Hb 1.3).
A Equipe da Editora Ultimato deseja que o seu Natal seja marcado pela doce e incomparável presença de Jesus Cristo, o Deus conosco.

Que assim seja!

Equipe Ultimato

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

MISSÃO EM APOIO À IGREJA SOFREDORA

Refugiados sírios: Como ajudar? Missão de Apoio a Igreja Sofredora, responde

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Muitos têm nos perguntado sobre como funciona o projeto de apoio a refugiados, e como poderiam nos ajudar. Esse projeto é novo para nós, e confessamos: é tudo muito assustador! Tivemos de alugar um centro espaçoso em Vila Velha, tudo nos últimos 2 meses, e desdobrar o projeto através de vários contatos.

Até agora, são mais de 2 milhões de sírios que deixaram seu país por conta da guerra. Famílias cristãs têm nos procurado, geralmente perseguidas no processo de escape. Os rebeldes têm identificado cristãos na fronteira, o que geralmente termina em assassinato.

As famílias vendem o que possuem e vêm ao Brasil por conta própria. Vale dizer que MAIS não traz refugiados, somente os acolhe. Essa chegada, e sua inserção no Brasil, se dá em 2 etapas:

ETAPA 1: A MAIS os acolhe durante o processo documental inicial. A estimativa é que em 30-40 dias cada indivíduo já tenha 3 documentos importantes: o refúgio provisório, o CPF e a carteira de trabalho. Nossa equipe acompanha todos os protocolos junto à Polícia Federal e os órgãos competentes. Durante esse tempo, eles são cuidados com apoio médico, odontológico, pastoral, emocional. Necessidades: roupas, cestas básicas, alimentos em geral, itens de higiene, remédios. Quanto a voluntários, não podemos aumentar tanto a circulação na casa, pois trata-se de pessoas ainda assustadas, de quem estamos conquistando a confiança. Mas procure-nos por inbox e prometemos avaliar.

ETAPA 2: Com os documentos em mãos, as famílias serão efetivamente inseridas na comunidade brasileira, o que é desafiador. A maioria não ficará em Vila Velha: estamos em contato com igrejas e empresas de comunidades árabes, por facilidades de ajuste cultural e lingüístico, em cidades como Foz do Iguaçu, SP, Rio e Anápolis. Uma igreja brasileira poderia receber uma família de sírios; mesmo uma empresa poderia fazê-lo diretamente. Mas como somos responsáveis por tudo isso, especialmente perante o CONARE (órgão competente para cuidar das questões dos refugiados, instalado no Ministério da Justiça em Brasília) e o ITAMARATI, precisaremos supervisionar o processo.

NOSSAS NECESSIDADES IMEDIATAS: A quantidade de sírios vai aumentar. Até 20/12 teremos 30 pessoas entre nós, entre adultos e crianças. Essas já estão confirmadas. Mas o número pode triplicar até fevereiro de 2014, e jamais vamos negar ajuda. Mas nossa estrutura fica ainda devendo. Precisamos construir 2 banheiros amplos, reformar uma cozinha industrial e criar uma lavanderia, isso tudo com máxima urgência. Não esperávamos por isso. Estamos orçando que precisemos de aproximadamente R$ 30 mil para esta fase.

Pode nos ajudar?

MISSÃO EM APOIO À IGREJA SOFREDORA
CNPJ 12.492.298/0001-83

BANCO DO BRASIL
Agência 1240-8
Conta Corrente 110050-5

BANCO ITAÚ
Agência 0937
Conta Corrente 44077-4

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

10 MOTIVOS PARA NÃO CELEBRAR O NATAL


Texto do Pr. Flávio Nunes

1-  Porque a Bíblia não manda celebrar o nascimento.
2- Porque Jesus não nasceu em 25 de dezembro. Esta data foi designada por Roma numa aliança pagã no século IV. A primeira intenção era cristianizar o paganismo e paganizar o cristianismo. De acordo com o calendário Judaico Jesus nasceu em setembro ou outubro. Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a igreja primitiva jamais celebraram o natalício de Cristo. Nem nessa data nem em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre a Sua MORTE (1Co 11:24-26; Joã 13:14-17).
3- A igreja do Senhor está vivendo a época profética da festa dos tabernáculos, que significa a preparação do caminho do Senhor, e, se você prepara o caminho para Ele nascer, não prepara para Ele voltar.
4- O natal é uma festa que centraliza a visão do palpável e esquece do que é espiritual. Pra Jesus o mais importante é o Reino de Deus que não é comida nem bebida, mas justiça e paz no espírito.
5- Porque o natal se tornou um culto comercial que visa render muito dinheiro. Tirar dos pobres e engordar os ricos. É uma festa de ilusão onde muitos se desesperam porque não podem comprar um presentinho para os filhos.
6- Porque esta festividade está baseada em culto à falsos deuses nascidos na Babilônia. Então, se recebemos o natal pela igreja católica romana, e esta por sua vez recebeu do paganismo, de onde receberam os pagãos? Qual a origem verdadeira?
O natal é a principal tradição do sistema corrupto, denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilônia. Seu início e origem surgiu na antiga Babilônia de Ninrode. Na verdade suas raízes datam de épocas imediatamente posteriores ao dilúvio.
Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo - Sistema de Competição Organizado - de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema econômico de competição e de lucro. Ninrode construiu a Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades. Ele organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode, em hebraico, deriva de “Marad” que significa “ele se rebelou, rebelde”.
Sabe-se bastante de muitos documentos antigos que falam deste indivíduo que se afastou de Deus. O homem que começou a grande apostasia profana e bem organizada, que tem dominado o mundo até hoje.
Ninrode era tão perverso que se diz que casou-se com sua mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.
Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro, e esta é a verdadeira origem da “árvore de natal”.
Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na “Rainha do Céu” dos babilônicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se no “Divino Filho do Céu”. Por gerações neste culto idólatra. Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de Baal: o deus-sol. Nesse falso sistema babilônico, “a mãe e a criança” ou a “Virgem e o menino” (isto é, Semíramis e Ninrode redivivo) transformaram-se em objetos principais de adoração. Esta veneração da “virgem e o menino” espalhou-se pelo mundo afora; o presépio é uma continuação do mesmo em nossos dias, mudando de nome em cada país e língua. No Egito chamava-se Isis e Osiris, na Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete, encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora), muito antes do nascimento de Jesus Cristo.
7- Esta festa não glorifica a Jesus pois quem a inventou foi a igreja católica romana, que celebra o natal diante dos ídolos (estátuas). Jesus é contra a idolatria e não recebe adoração dividida.
8- Porque os adereços (enfeites) de natal são verdadeiros altares de deuses da mitologia antiga (que são demônios):
Árvore de Natal – é um ponto de contato que os demônios gostam. No ocultismo oriental os espíritos são invocados por meio de uma árvore. De acordo com a enciclopédia Barsa, a árvore de natal é de origem germânica, datando o tempo de São Bonifácio, foi adotada para substituir o sacrifício do carvalho de ODIM, adorando-se uma árvore em homenagem ao Deus menino. Leia a bíblia e confira em Jeremias 10:3,4; I Reis 14:22,23; Deuteronômio 12:2,3; II Reis 17:9,10; Isaías 57:4,5; Deuteronômio 16:21 e Oséias 4:13.

A bíblia menciona sobre o ídolo do bosque:

2Rs 17:16 / 2Rs 23:7 / 2R 23:15 / Jr 10:3-4

Igreja não pode usar árvore de natal

Dt 16:21-22
As velas acendidas – faz renascer o ritual dos cultos ao deus sol.
As guirlandas – são símbolos da celebração memorial aos deuses, significam um adorno de chamamento e legalidade da entrada de deus. Na Bíblia, apenas Roma fez uma guirlanda...e esta foi colocada na cabeça de Jesus no dia de Sua morte, feita como símbolo de escárnio (Marcos 15:1). A Bíblia nunca anunciou que Jesus pede guirlandas, ou que tenha recebido guirlandas no seu nascimento, porque em Israel já era sabido que fazia parte de um ritual pagão.
O presépio – seus adereços estão relacionados diretamente com os rituais ao deus-sol. É um altar de incentivo à idolatria, que é uma visão pagã. A Palavra de Deus nos manda fugir da idolatria (I Coríntios 10:14,15; Gálatas 5:19,21).
O presépio é uma reprodução de ambiente pagão, para adoração aos seus deuses e que nada tem haver com o estabulo onde Jesus nasceu. Quando os reis visitaram Jesus, Ele já não estava mais no estabulo e sim em casa.

E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra. Mateus 2:11
Papai Noel – é um ídolo, um santo católico chamado Nicolau, venerado pelos gregos e latinos em dezembro, sendo que sua figura é a de um gnomo buxexudo e de barba branca. O gnomo de acordo com o dicionário Aurélio é um demônio da floresta. (Mais detalhes ao fim do estudo)
Troca de presentes – na mitologia significa eternizar o pacto com os "deuses" (demônios).

Os reis deram presentes a Jesus, não por ser seu nascimento ou por ser seu aniversário, mas sim, por ser rei. Eles cumpriram uma tradição do oriente que ainda hoje existe e também no ocidente, que ninguém visita um rei sem lhe levar um presente. Como eles visitaram o Rei dos Reis era preciso lhe levar presentes.

Obs: Caso o Natal de fato fosse o aniversário de Jesus, porque as pessoas trocam presentes entre si e o aniversariante não ganha nada¿¿¿¿¿

Ceia de Natal – um convite à glutonaria. Nas festas pagãs ao deus-sol o banquete era servido à meia-noite.
9- O natal de Jesus não tem mais nenhum sentido profético pois na verdade todas as profecias que apontavam para sua primeira vinda à terra já se cumpriram. Agora nossa atenção deve se voltar para sua Segunda vinda.
10- A festa de natal traz em seu bojo um clima de angústia e tristeza, o que muitos dizem ser saudades de Jesus, mas na verdade é um espírito de opressão que está camuflado, escondido atrás da tradição romana que se infiltrou na igreja evangélica, e que precisamos expulsar em nome de Jesus.

Orientações

Mesmo querendo fazer a vontade de Deus como fiéis discípulos, somos surpreendidos por situações que ficamos chocados e atônitos, que nos trazem até embaraços para acertar nossas vidas erradas com a realidade divina. Contudo, nem tudo está perdido. Temos um Deus que transforma maldição em bênção. Agora não somos mais ignorantes quanto a festividade iniciada na Babilônia. Qual deve ser então nosso procedimento prático?
   - Tirá-la totalmente do nosso coração. Lançar fora toda dependência sentimental da data do Sol Invictus (25 de dezembro).
 - Instruirmos nossos filhos e discípulos: "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará." João 8:32
 - Nos livramos de todo enfeite com motivos natalinos, pois sabemos suas origens.
 - Não ficarmos sujeitos financeiramente à comidas importadas típicas. É um dia como qualquer outro.
 - Resistirmos ao espírito satânico de gastos no Natal, principalmente se houverem dívidas. Vigiar as "ofertas do Papai Noel". Só devemos comprar o necessário. Mamon, demônio das riquezas, criou dependência na mente humana onde as pessoas têm de estar nas festividades de fim de ano com casa nova, roupa nova etc. ("Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas." Mateus 6:24).
 - Devemos aproveitar a data ("Andai em sabedoria para com os que estão de fora, usando bem cada oportunidade." Colossenses 4:5) para estar com parentes e amigos em suas casas falando da necessidade do nascimento de Jesus em seus corações, pois este é o verdadeiro presente que o "aniversariante" quer receber. É um propício momento evangelístico, quando encontramos pessoas com o coração aberto para ouvir de Jesus.
 - Entender que a maioria dos crentes não visualiza a situação do Natal, preferindo viver segundo seus sentimentos e tradições.
 - Não confundir Passagem do Ano com Natal. Não é errado desejar feliz Ano Novo para alguém, mas, sim, Feliz Natal. Podemos usar algumas expressões. Ex.: - Que Jesus nasça no seu coração (ou na sua vida)! 

"E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12:2)

A VERDADEIRA IDENTIDADE DE PAPAI NOEL

O Papai Noel ou Santa Clauss como é conhecido nos EUA, tem um passado muito distante, mais do que você pode imaginar.
Seu verdadeiro nome é Santo Nicolau ou Saint Nicholas, mais próximo do Santa Claus americano.
Trata-se de um santo católico de 1700 anos, do terceiro século na Europa. Nascido em Patera na Turquia, Nicholas foi o filho de uma família rica que sonhava em ter um menino, mas sua mãe tinha dificuldades em engravidar. Após o nascimento do menino, diz a tradição católica, a criança sempre foi cercada de milagres e graças especiais. Sua mãe o privava do leite mesmo nos dias do jejum cristão às quarta e sextas.
Logo se tornou monge, padre e aos 30 anos Bispo em Mira. Se tornou conhecido por seu senso de justiça em proteger os inocentes. Quando sabia de uma família passando por necessidades, jogava moedas de ouro embrulhadas em algum pano, pela janela das casas; como as pessoas costumavam secar as meias nas janelas, as moedas acabavam caindo dentro das meias, vindo daí o costume dos presentes dentro das meias no natal...
Entregava presentes escondido e gostava de satisfazer os desejos das pessoas pobres. No Concílio de Nicéia em 334, esbofeteou um bispo ariano por discordar da divindade de Jesus.
Morreu em 06 de Dezembro de 343 em Mira, e do seu túmulo escorria um líquido viscoso que curava enfermos e paralíticos.
Tornou-se um Santo popular, embora nunca fosse canonizado oficialmente pela igreja católica; muito popular entre os comerciantes e marinheiros da idade média. Mas é padroeiro das crianças também, depois do relato de um milagre de ressuscitar 3 crianças que teriam sido esquartejadas, e depositadas em tonel de conservas, por um dono de pensão. Diz a tradição que São Nicolau apareceu na pensão e deu ordem para as crianças saírem do tonel, e verificou-se estarem vivas e intactas. Depois desse relato ser espalhado pela Europa antiga, o Bispo se tornou muito popular com as crianças.
Freiras francesas passaram a distribuir doces para as crianças no dia 6 de dezembro em comemoração ao dia do padroeiro. Em 1082 marinheiros italianos roubaram da capela de Mira o corpo do padroeiro e levaram para Bari na Itália, onde até hoje está o corpo e há comemorações anuais. Com a ajuda dos marinheiros italianos em difundir seus milagres durante as viagens, São Nicolau se tornou o santo mais conhecido da Europa. Na idade média havia mais igrejas e catedrais batizadas com o nome deste santo, do que de todos os apóstolos juntos!
Sua popularidade só era superada pelo menino Jesus e a virgem Maria.
Após isso foram inseridas em suas histórias e milagres outros elementos pagãos. A figura do deus alemão Voldan que voava pelo céu em uma biga, e observava se as pessoas eram boas ou más, foi mesclada a de São Nicolau; daí deriva o elemento da história de Santa Clauss, ou do Papai Noel, que voa em um trenó de renas e observa as crianças com um telescópio, fazendo uma lista das crianças boas e más.
A associação do Santa Clauss, ou São Nicolau ao natal foi feita a partir do hábito pagão de se presentear as pessoas no natal cristão. Inicialmente uma festa religiosa, os elementos pagãos foram sendo introduzidos com o passar do tempo e popularidade da festa. Outros elementos como a arvore e oferendas (presentes) debaixo dela, foram introduzidos.
A partir daí a literatura e a mídia do século 19 foram associando vários outros elementos como os duendes, o pólo norte, as renas mágicas etc. Mas a figura do Bispo vestido do vermelho característico do vaticano permaneceu, com alguns detalhes pagãos acrescidos ao modelo da roupa.
Ainda no século 19 as lojas americana associaram essa imagem do velhinho que dava presentes, às vendas nas lojas, quase que obrigando os pais a manterem a tradição de se dar presentes as crianças – o vínculo comercial estava feito.
Em 1930 a Coca-Cola contratou um figurinista que desenhou o papai noel que você conhece: gordo, corado, com barbas brancas e muito alegre. O sucesso foi explosivo. Papai Noel ou Santo Nicolau, estava no mercado de tudo e de todos definitivamente...
Não pense que a figura de um santo católico, justamente em cima da figura do menino Jesus no natal, seja mera coincidência... as crianças não sabem mais quem foi Jesus, mas certamente sabem que é o Papai Noel. Só ignoram que isso é uma tradição católica reavivada no mais alto estilo capitalista.
Não há nada de cristão nesses símbolos ou costumes; papai Noel não se trata de cultura mas sim de tradição católica. Apesar de ter sido um bispo, Nicolau foi católico e seguia as tradições de sua igreja, da qual os protestantes e evangélicos se separaram.

Pr. Flávio Nunes

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

UM DESAFIO ÀS MULHERES

Artigo do Pr. John Piper  

 
Neste breve texto, o pastor John Piper enumera, como que em oração, uma lista de importantes conselhos direcionados às mulheres cristãs, a fim de que vivam para a glória de Cristo.
  1. Que tudo da sua vida - em qualquer esfera - seja devotado à glória de Deus.
  2. Que as promessas de Cristo sejam confiadas tão plenamente que paz, alegria e força encham sua alma a ponto de transbordar.
  3. Que essa plenitude de Deus abunde em atos diários de amor, de forma que as pessoas possam ver suas boas obras e glorificar ao seu Pai no céu.
  4. Que vocês sejam mulheres do Livro, que amem, estudem e obedeçam a Bíblia em cada área do seu ensino. Que a meditação sobre a verdade bíblica possa ser a fonte de esperança e fé. E que vocês continuem a crescer em entendimento através de todos os capítulos de sua vida, nunca pensando que o estudo e o crescimento são apenas para os outros.
  5. Que vocês sejam mulheres de oração, de forma que a Palavra de Deus se abra para vocês; e o poder da fé e santidade desça sobre vocês; e sua influência espiritual crescerá no lar, na igreja e no mundo.
  6. Que vocês sejam mulheres que tenham uma profunda compreensão da graça soberana de Deus, fortalecendo todo esse processo espiritual; que sejam pensadoras profundas sobre as doutrinas da graça, e amantes e crentes profundos dessas coisas.
  7. Que vocês sejam totalmente comprometidas ao ministério, seja qual for o seu papel específico, que não desperdicem o seu tempo em revistas de senhoras ou hobbies inúteis, assim como seus maridos não deveriam desperdiçar o tempo deles em esportes excessivos ou coisas sem propósito na garagem. Que você redima o tempo para Cristo e seu reino.
  8. Que vocês, se solteiras, explorem seu solteirismo para a plena devoção a Cristo e não sejam paralisadas pelo desejo de se casar.
  9. Que vocês, se casadas, apoiem a liderança do seu marido de maneira criativa, inteligente e sincera, tão profundamente como uma obediência a Cristo permitir; que vocês o encorajem em seu papel designado por Deus como o cabeça; que vocês o influenciem espiritualmente primariamente através da sua tranquilidade destemida, santidade e oração.
  10. Que vocês, se tiverem filhos, aceitem a responsabilidade com o seu marido (ou sozinhas, se necessário) de criar os filhos que esperam no triunfo de Deus, compartilhando com ele o ensino e a disciplina das crianças, e dando aos filhos aquele toque e cuidado protetor especial que vocês são unicamente capacitadas para dar.
  11. Que vocês não assumam que o emprego secular é um desafio maior ou um melhor uso da sua vida que as oportunidades incontáveis de serviço e testemunho no lar, na vizinhança, comunidade, igreja e no mundo. Que não proponham somente a pergunta: Carreira vs. Mãe em tempo integral? Mas que perguntem tão seriamente: Carreira em tempo integral vs. Liberdade para o ministério? Que vocês perguntem: O que seria maior para o Reino - ser empregado de alguém que lhe diga o que você deve fazer para seu negócio prosperar, ou ser um agente livre de Deus, sonhando o seu próprio sonho sobre como seu tempo, seu lar e sua criatividade poderiam fazer o negócio de Deus prosperar? E que em tudo isso você faz suas escolhas não sobre a base de tendências seculares ou expectativas de estilo de vida, mas sobre a base do que fortalecerá a sua família e promoverá a causa de Cristo.
  12. Que vocês parem e (com seus maridos, se forem casadas) planejem as várias formas da sua vida ministerial em capítulos. Os capítulos são divididos por várias coisas - idade, força, solteirismo, casamento, escolha de emprego, crianças no lar, crianças na escola, netos, aposentadoria, etc. Nenhum capítulo é tudo alegria. A vida finita é uma série de permutas. Encontrar a vontade de Deus, e viver para a glória de Cristo plenamente em cada capítulo é o que faz dele um sucesso, não se ele se parece com o capítulo de outra pessoa ou se tem nele o que o capítulo cinco terá.
  13. Que vocês desenvolvam uma mentalidade e um estilo de vida guerreiro; que nunca se esqueçam que a vida é breve, que milhões de pessoas estão entre o céu e o inferno todos os dias, que o amor ao dinheiro é suicídio espiritual, que os objetivos de mobilidade ascendente (roupas chiques, carros, casas, férias, comidas, hobbies) são um substituto pobre para os objetivos de viver para Cristo com toda a sua força, e maximizar sua alegria no ministério ao ajudar pessoas.
  14. Que em todos os seus relacionamentos com os homens vocês procurem a direção do Espírito Santo ao aplicar a visão bíblica da masculinidade e feminilidade; que vocês desenvolvam um estilo e comportamento que faça justiça ao papel único que Deus deu aos homens para serem responsáveis pela liderança graciosa com relação às mulheres - uma liderança que envolve elementos de proteção, cuidado e iniciativa. Que vocês pensem criativamente e com sensibilidade cultural (assim como ele deve fazer) ao moldar o estilo e ajustar o tom de sua interação com os homens.
  15. Que vocês vejam a direção bíblica para o que é apropriado e inapropriado para os homens e mulheres em relação uns para com os outros, não como restrições arbitrárias sobre a liberdade, mas comoprescrições sábias e graciosas de como descobrir a verdadeira liberdade do ideal de complementaridade de Deus. Que vocês não mensurem sua potencialidade pelas poucas funções restringidas, mas pelas incontáveis oferecidas.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

A MISSÃO DE JESUS AOS PERDIDOS

Texto de Thomas R. Schreiner 

Ao ler Lucas 15, é fácil esquecer o contexto, especialmente ao ler a parábola do filho pródigo. O capítulo começa com os fariseus e os escribas criticando Jesus por comer com publicanos e pecadores (versículos 1-2). A comunhão à mesa de Jesus com os pecadores significa o evangelho da graça. Todos aqueles que se convertem dos seus pecados e colocam sua fé em Deus desfrutarão do banquete messiânico para sempre. Jesus conta aos seus oponentes três parábolas para defender a sua comunhão à mesa com os pecadores: a parábola da ovelha perdida (versículos 3-7), a parábola da dracma perdida (versículos 8-10) e o que eu chamo de a parábola dos dois filhos perdidos (versículos 11-32). Ao abordar os fariseus e os escribas através de parábolas, Jesus lhes dá uma direção indireta. Ele não os critica diretamente por suas atitudes de justiça própria e falta de amor. Em vez disso, ele subverte o entendimento próprio deles por meio das parábolas para que compreendam o amor de Deus e vejam a si próprios no filho mais velho que crê na sua própria justiça.
A parábola da ovelha perdida relata a história do universo do homem (versículos 3-7). Se um pastor perde uma das suas cem ovelhas, ele a procura até encontrá-la. Ao encontrar a ovelha perdida, “reúne os amigos e vizinhos”, convocando-os para se alegrar com ele (versículo 6). A alegria terrena de encontrar uma ovelha perdida reflete a alegria no céu por um pecador que se arrepende. Uma vez que os fariseus e os escribas não estavam alegres, mas sim resmungando sobre a comunhão à mesa de Jesus com os pecadores, eles não estavam refletindo a atitude de Deus diante daqueles que se arrependem.
A próxima parábola aborda o mundo das mulheres (versículos 8-10). Se uma mulher perde uma de suas dez moedas de prata, ela procura diligentemente até encontrá-la. Quando a moeda é achada, ela reúne suas amigas e vizinhas para comemorar. Da mesma forma, os anjos no céu estão cheios de alegria quando um pecador se arrepende. Tanto essa parábola quanto a anterior refletem o caráter de Deus. Ele busca os pecadores, chamando-os e convidando-os a se converterem de seus pecados e viverem. Pensamos em Ezequiel 18:23: “Acaso, tenho eu prazer na morte do perverso? - diz o SENHOR Deus; não desejo eu, antes, que ele se converta dos seus caminhos e viva?”. Da mesma forma, Romanos 10:21 diz que Deus estende as mãos para aqueles que se rebelaram contra ele, pedindo-lhes para voltar. Os fariseus e os escribas não refletem o caráter de Deus. Ao invés de desejar o arrependimento dos pecadores, eles resmungam e reclamam da conversão dos pecadores.
A última, a mais longa e a mais famosa parábola do capítulo é a parábola dos dois filhos perdidos (versículos 11-32). O filho mais novo, o filho pródigo, representa todos os pecadores. Ele não teve nenhum respeito por seu pai, pedindo sua herança mesmo antes de seu pai morrer. Sua “viagem para uma terra distante” simboliza o estilo de vida de pecadores, pois eles vagavam longe do amor de Deus. Como o filho mais novo, os pecadores perdidos de forma imprudente buscaram uma vida de perversidade. No entanto, a fome mudou tudo ao redor do filho pródigo, o que indica que os prazeres do pecado são efêmeros e temporários. O desespero tomou conta dele. Ele aceitou qualquer trabalho que pôde conseguir e trabalhou na alimentação de suínos. A comida era tão escassa que ele desejava comer o que era dado aos porcos. A ironia não passou despercebida para os ouvintes de Jesus. Os porcos eram animais considerados imundos e, ainda assim, o homem foi forçado a trabalhar entre eles, e chegou ao nível mais baixo, pois ele daria qualquer coisa para ter a comida daqueles porcos. Trabalhar entre os porcos imundos também reflete a vida das pessoas designadas como pecadores pelos fariseus. Eles eram impuros e contaminados, uma vez que violaram a Torá – a lei de Moisés – e não seguiam as normas de pureza.
O filho pródigo, no entanto, caiu em si, percebendo que poderia ao menos ter o suficiente para comer, se ele trabalhasse como servo de seu pai. No entanto, ele também sabia que não podia se aproximar de seu pai sem admitir seus pecados. Seu arrependimento não foi encenado ou superficial. Ele reconheceu que havia pecado contra Deus e seu pai, e que ele não tinha direito (como alguém que tinha perdido a sua herança) de ser filho de seu pai, e pediu apenas para viver como um dos seus servos. Decidido em seu coração, ele retornou ao seu pai, à espera de ser repreendido por seu jeito esbanjador. Seu pai, no entanto, não censurou ou repreendeu seu filho, mas correu e abraçou-o, beijando-o. Não era digno que os pais corressem naquela época, mas o pai não se importava com o seu status, pois o seu coração estava cheio de misericórdia disponível para o seu filho rebelde.
O filho começou a contar os seus pecados, mas o pai o interrompeu no meio do caminho. O pai sabia que o seu filho estava profundamente arrependido. Ele não fez do filho um servo, mas deu a ele a melhor roupa, um anel e sapatos. Além disso, deu um banquete, matando um novilho gordo para a comemoração. O pai explicou o porquê: “porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado” (versículo 24). Claramente, o pai representa Deus na história, e o filho pródigo simboliza os pecadores. Jesus, em seu ministério, reflete o caráter e os propósitos de Deus, pois ele acolhe com compaixão os pecadores que se arrependem e se voltam para o Senhor. A parábola, é claro, não é abrangente. Os liberais, por vezes, dizem que o perdão pode ser concedido além da cruz com base nesta parábola. É uma falha hermenêutica exigir que uma parábola nos ensine tudo sobre soteriologia. Na verdade, a parábola é parte da história do evangelho de Lucas, que termina com a morte e a ressurreição de Jesus. É com base na sua morte expiatória e ressurreição que o perdão é oferecido a todos os pecadores.
A festa começou com o retorno do filho mais novo. Enquanto isso, o filho mais velho estava trabalhando na propriedade, sem saber do retorno do filho mais novo. Quando ele se aproximou da casa, era evidente que uma festa estava acontecendo. A música e a dança pulsavam de dentro da casa. Ao perguntar para um servo sobre o que estava acontecendo, ele descobriu que seu pai estava dando uma festa e matou um novilho gordo, porque seu filho mais novo havia voltado em segurança.
O filho mais velho não reagiu com alegria, mas com raiva. Ele ficou ressentido e amargurado que seu pai estava dando uma festa para o “seu irmão devasso”. Mas o pai também amava o filho mais velho, o qual, com teimosia, recusou-se a ir à festa. O pai insistiu com ele que participasse da comemoração.
O filho mais velho, porém, foi mal-humorado, amargurado e confiante em sua própria justiça, dizendo que nunca havia transgredido a vontade do pai e, ainda assim, o pai nunca havia dado uma festa para ele. Os fariseus e os escribas tinham o mesmo senso de justiça, pois eles estavam convencidos de que eles eram a minoria moral de cumpridores da lei, e agora Jesus estava se associando aos publicanos e pecadores. Eles não achavam que a comunhão com Deus era um dom da graça, mas algo que ganhavam por sua piedade e obediência (ler Lucas 18:9-14).
O filho mais velho, portanto, explodiu com veneno em direção a seu pai, exclamando: “vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado” (versículo 30). Ele não podia sequer suportar o reconhecimento de que o filho mais novo era seu irmão. Ele era simplesmente “esse teu filho”. Ele não queria ter nada a ver com o filho mais novo, descartando-o como uma desgraça total, visto que ele havia desperdiçado a riqueza do pai e andado com prostitutas. Aqui vemos a atitude dos fariseus e dos escribas em relação aos pecadores de fama duvidosa a quem Jesus recebia. Eles os desprezavam e difamavam, vendo-os como indignos de uma segunda ou terceira chance. Eles não acreditavam em arrependimento, perdão, compaixão e achavam que nenhuma festa deveria ser dada àqueles que viveram perversamente.
Porém, o pai da parábola também amava o filho mais velho, lembrando-lhe que toda a sua riqueza e propriedade estavam à sua disposição. O filho mais velho precisava reorientar o seu pensamento. Ele precisava ver que eles tinham algo para comemorar. O pai lembrou-lhe que o filho mais novo era seu irmão (“esse teu irmão”, versículo 32).
Tinha que haver uma festa, porque aquele que estava morto espiritualmente havia encontrado a vida. Aquele que estava perdido, agora havia sido encontrado. Os pecadores vieram para a festa, porque o Pastor os havia encontrado. O pai também estava convidando o filho mais velho para a festa, suplicando-lhe para entrar. Será que o irmão mais velho reconheceria sua justiça própria, arrogância e falta de amor, e viria para a festa, ou ele continuaria a recusar o convite por causa de sua teimosia e coração duro? A parábola termina com um convite para o irmão mais velho vir à festa. Da mesma forma, Jesus estava convidando os fariseus, os escribas e os pecadores para responderem ao amor de Deus em Cristo.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

É CARNE OFERECIDA AO DIABO? POSSO COMER?

Texto de Augustus Nicodemus

Muitos cristãos enfrentam dúvidas sinceras convivendo com a cultura que os cerca. Posso isso? Posso aquilo? É pecado aquilo outro? Dependendo da cultura, as perguntas variam, mas no fundo todas elas são resultado do fato que nem sempre a linha que divide o certo do errado é muito clara. 

Paulo enfrentou um caso destes na igreja de Corinto. Havia festivais pagãos oferecidos aos deuses nos templos da cidade, onde se sacrificavam animais e se comia a carne deles. Fazia parte da cultura pagã daqueles dias. Os novos convertidos de Corinto, grande parte deles ex-idólatras (1Cor 6:9-11), estavam cheios de dúvida se podiam ao menos comer carne, pois sempre corriam o risco de, sem saber, estarem comendo a carne de algum animal que havia sido oferecido aos ídolos e aos demônios.

Eles haviam discutido o assunto e se dividiram em dois grupos: os “fortes,” que achavam que podiam comer, e os “fracos,” que achavam que não e preferiam ficar com os legumes (leia 1Co 8—10 para ver o contexto). E mandaram uma carta a Paulo sobre isto (1Cor 8:1). Eram os crentes livres para comer carne mesmo correndo este risco? A resposta de Paulo foi tríplice:

1) O crente não deveria ir ao templo pagão para estas festas e ali comer carne, pois isto configuraria culto aos ídolos e portanto, idolatria. É referindo-se a participar do culto pagão que ele diz “não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios” (1Cor 10:19-23).

2) O crente poderia aceitar o convite de um amigo pagão e comer carne na casa dele, mesmo com o risco de que esta carne tivesse sido oferecida aos ídolos. E não deveria levantar o assunto. Se não houvesse ninguém que levantasse a questão e ninguém que fosse se sentir ofendido, o crente poderia comer a carne oferecida por seu amigo descrente. Se, todavia, houvesse alguém presente ali que se escandalizasse, o crente não deveria comer. A proibição de comer não era porque era pecado, mas porque iria ofender o irmão de consciência débil e fraca que porventura estivesse ali também, como convidado (1Cor 10:27-31).

3) E por fim, Paulo diz que o crente pode comer de tudo que se vende no mercado sem perguntar nada. O argumento dele é que a terra e a sua plenitude – isto é, tudo o que Ele criou – é de Deus e intrinsecamente bom, se usados corretamente. (1Cor 10:25-26).

Mais tarde, ele escreve a Timóteo criticando os que “exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade; pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável, porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificado” (1Tim 4.3-4).

Parece claro que o raciocínio de Paulo é que a carne só se torna anátema e proibida para o crente enquanto estiver no ambiente pagão de consagração aos ídolos. Uma vez que a carne saiu de lá e foi para o açougue e de lá para a mesa do crente ou do seu vizinho descrente, não representa mais qualquer ameaça espiritual. De outra forma, Paulo não teria permitido o seu consumo em casa e na casa de um amigo. A restrição é somente no ambiente de culto e consagração pagã.

Alguns dos coríntios, para não arriscar, tinham preferido só comer legumes, com receio de ficarem contaminados com os demônios a quem a carne teria sido oferecida: “o débil come legumes” (Rm 14.2). Paulo certamente preferia que os crentes da cidade seguissem o caminho dos que ele chama de “fortes,” que é daqueles que já aprenderam que só há um Deus e um Senhor e que tudo é dele. A Igreja não pode ficar refém da ética dos “débeis” pois inevitavelmente descamba para o legalismo. Mas, ele admite que “não há este conhecimento em todos” (1Co 8.7) e determina que, em amor e consideração a estes irmãos, haja respeito e consideração uns para com os outros.

Em resumo: à exceção dos churrascos nos templos pagãos, os crentes podiam comer em casa carne comprada no mercado, e na casa de amigos descrentes quando convidados. Quem não se sentisse a vontade para fazer isto, por causa da consciência, que comesse legumes. Não havia problemas, desde que não condenassem os que se sentiam tranquilos para comer carne. E estes, não deveriam zombar e desprezar os outros

terça-feira, 19 de novembro de 2013

PREGAÇÃO



 Oro para que o Senhor separe homens fiéis para expor as Escrituras sagradas nos nossos dias, homens comprometidos com a sã doutrina e com a mensagem da cruz.
Uma excelente definição de pregação expositiva.
 
“Quando subimos ao púlpito, não é para que levemos conosco nossos próprios sonhos e imaginações... Quando os homens se afastam, mesmo no menor grau, da Palavra de Deus, não podem pregar qualquer outra coisa, exceto mentiras, vaidades, imposturas e enganos... Uma regra é prescrita para todos os servos de Deus: que eles simplesmente entreguem, como que de uma pessoa para outra, não suas próprias invenções, e sim o que receberam de Deus.”

João Calvino