quarta-feira, 23 de outubro de 2013

COMO VIVER COMO UM CRISTÃO



IGREJA DE CRISTO DEUS É LUZ – 13/10/2013
TEMA: COMO VIVER COMO UM CRISTÃO
TEXTO: HEBREUS 13.1-6
INTRODUÇÃO
Esta seção traz uma lista de diversas ordens práticas para fidelidade no serviço aos outros, no relacionamento conjugal e nas atitudes em relação aos bens materiais.
O autor aos Hebreus deixa bem claro que essa fidelidade se baseia na capacitação e na proteção oferecidas por Deus.
É bem provável que os destinatários desta carta estivessem fraquejando nessas áreas que são exortados a permanecerem fiéis.
Esses versículos nos ensinam que os padrões divinos são de grande ajuda quando não temos certeza de quais comportamentos e atitudes são aceitáveis.
O autor da carta também deixa bem claro que se não praticarmos às virtudes cristãs seremos julgados por nossa negligência, mas, se as praticarmos, a presença e o poder do Senhor estarão disponíveis para nos ajudar a viver de acordo com sua palavra.
Precisamos ter atenção especial em algumas áreas da nossa vida se queremos progredir espiritualmente.
I. DÊ ATENÇÃO ESPECIAL AOS RELACIONAMENTOS COM OUTROS CRISTÃOS – 13.1-3
1. O cristão deve permanecer no amor fraterno – v.3
João 13. 34-35 diz: “Um novo mandamento vos dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros”.
1Jo 3.18 diz: “Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade”.
Isso significa que devemos ter um interesse ativo pelo bem-estar de nossos irmãos cristãos.
Segundo John Macarthur, Afirmar que se ama não é suficiente. O amor não é questão de sentimentos, mas de obras.
Precisamos entender que a igreja Cristã não é uma organização social ou um clube. A igreja de Cristo é uma fraternidade onde seus membros vivem no amor do Pai e o compartilham uns com os outros.
2. O cristão deve permanecer na prática da hospitalidade – v.2
O novo testamento ressalta a importância do lar cristão, descrevendo-o como lugar que esteja aberto a todos quantos pertençam à família de Deus.
Percebam que o autor da carta aos Hebreus ressalta que as pessoas hospitaleiras muitas vezes são recompensadas com surpresas maravilhosas. Ex. Abraão, Ló, Gideão, Manoá etc.
O apóstolo Paulo na carta aos romanos, capítulo 12.13 diz: “Compartilhem o que vocês têm com os santos em suas necessidades. Pratiquem a hospitalidade”.
O apóstolo Pedro na sua primeira carta, capítulo 4.9 diz: “Sejam mutuamente hospitaleiros, sem reclamação”.
Precisamos entender que o amor é algo muito pratico e não emocional. No contexto bíblico tanto do Antigo como do Novo Testamento, o amor incluía abrir as portas de casa para outros cristãos necessitados e cuidar deles.
Ser hospitaleiro significa também abrir as portas para os pregadores itinerantes e para os cultos da igreja.
3. O cristão deve permanecer na prática da solidariedade – v.3
Ser solidário significa ser capaz de se identificar com o sofrimento de outros cristãos que estão passando por algum tipo de dor, aflição, angústia, privações etc.
O segredo para ser uma pessoa solidária é colocar-se no lugar de quem está sofrendo como se estivessem passando (em pessoa) por esses sofrimentos.
II. CUIDE ESPECIALMENTE PARA NÃO SER INFECTADO POR ATITUDES MUNDANAS – 13.4-6
1. O cristão deve viver na prática da pureza – v.4
No mundo depravado do primeiro século da era cristã, os laços do matrimônio significavam muito pouco. Praticamente ninguém se importava.
O resultado era que reinavam as relações sexuais entre pessoas não casadas, como predominavam também o adultério e a homossexualidade.
Esse contexto imoral do primeiro século fez com que alguns cristãos desinformados tivessem uma reação extrema.
Esses cristãos ensinavam que a pureza sexual era de tal forma importante que o evangelho exigia o celibato e o ascetismo – os cristãos não deviam se casar, não podiam ter nada a ver com o sexo e deviam tratar seus corpos com severidade.
O autor da carta aos Hebreus combateu esses extremos dizendo que o casamento é um relacionamento digno. Se Deus criou o matrimônio, como poderia haver desonra nele?
O caminho do Senhor é de castidade fora do laço do casamento e de prazer dentro desse vínculo.
Os cristãos são parceiros fiéis e amorosos que criam e conservam lares estáveis, cheios de amor, paz e alegria dentro e fora do contexto da sexualidade.
A atividade sexual dentro do casamento é pura, mas qualquer atividade sexual fora do casamento coloca a pessoa sob o juízo divino.
Stuart Olyott disse no seu comentário da carta aos hebreus: As pessoas sexualmente imorais ou impuras um dia terão de responder por suas palavras e ações – e o farão diante de um Deus santo e irado.
2. O cristão deve viver desapegado dos bens materiais – v.5
As escrituras nos mostra que cobiçar riquezas materiais é a “raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé” (1Tm 6.10).
O caminho de Deus para nós é o de contentamento, não o da cobiça. Significa “usar o que tem”, em vez de “desejar ter mais”.
A palavra do Senhor nos assegura que ele sempre estará conosco, nos assegura que ele jamais deixará um justo mendigar o pão.
Não precisamos viver na correria desenfreada por bens materiais, mas buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça porque todas as coisas que necessitarmos ele nos dará.
Segundo William Macdonald, “O amor ao dinheiro pode ser um grande obstáculo ao cristão. Assim como uma pequena moeda de prata colocada diante do olho impede de ver o sol, assim também a avareza rompe a comunhão como Deus e impede o progresso espiritual”.
3. O cristão deve viver confiante em Deus – v.6
Citanto o Salmo 118.6, o autor da carta aos hebreus nos ensina que em Cristo temos segurança, proteção e paz espiritual.
O cristão vive na dependência de Deus, não é alguém que confia em si mesmo, mas alguém que fez do Senhor o seu ajudador, por isso não teme nada.

CONCLUSÃO
Precisamos viver relacionamentos onde o amor fraternal, a hospitalidade, a solidariedade estejam sempre presente.
Precisamos viver os valores do reino de Deus de tal maneiro que não sejamos infectados pelos valores mundanos.


PR. MÁRCIO LOPES



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