Quando o Senhor Jesus esteve presente
entre nós no seu primeiro advento, dentre seus muitos seguidores, Cristo
escolheu apenas doze (12), os quais constituiu “apóstolos”. A palavra grega apóstolos significa “enviado”. Esses doze (contando com
Matias), junto com o apóstolo Paulo, chamado posteriormente, como ele mesmo
disse: “nascido fora de Tempo” foram os únicos e verdadeiros apóstolos de
Cristo, de acordo com o texto bíblico.
O grande João Calvino comentando
Romanos 1.1 disse:
“Paulo é servo de Jesus Cristo, como a
maioria, e apóstolo por vocação de Deus, e não por atrevida usurpação”.
Segundo William Hendriksen, Paulo é
investido com a autoridade daquele que o enviou, e essa autoridade diz respeito
tanto à doutrina quanto à vida.
Esses homens não se tornaram apóstolos
com base na presunção e no egoísmo humano, mas por causa do chamado divino.
No
livro de Atos, Pedro deixa bem claro o que é necessário para ser um Apóstolo de
Cristo:
“Portanto, é necessário que
escolhamos um dos homens que estiveram conosco durante
todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu entre nós, desde o batismo de João até o dia em que Jesus foi elevado dentre nós às
alturas. É preciso que um deles seja conosco testemunha de sua ressurreição.
Então indicaram dois nomes: José, chamado Barsabás, também conhecido como
Justo, e Matias. Depois oraram: ‘Senhor, tu conheces o coração de todos. Mostra-nos qual destes dois tens escolhido para assumir este
ministério apostólico que Judas abandonou, indo para o lugar que lhe era
devido’. Então tiraram sortes, e a sorte caiu sobre Matias; assim, ele foi
acrescentado aos onze apóstolos”. Atos
1:21-26.
Resumindo o texto acima, os pré-requisitos para ser um apóstolo são: ter
estado com Jesus e com seus discípulos desde o batismo e ter sido testemunha ocular
da ressurreição de Jesus.
Não
podemos deixar de observar no texto bíblico que a escolha foi colocada sob a
autoridade de Jesus.
Os
critérios acima mencionados são bem diferentes dos usados hoje pelos que se denominam
apóstolos. Alguns destes, ainda estão transformando as igrejas em verdadeiras
sinagogas judaicas e trazendo de volta o culto judaico com seu ritualismo,
festas e cerimônias, o que foi combatido no período apostólico.
Até
poderíamos usar o termo apóstolo para aqueles que são enviados ao campo
missionário, ainda assim, eles não seriam apóstolos de Cristo, mas da igreja
que os enviou.
PR. MÁRCIO LOPES
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