terça-feira, 29 de outubro de 2013

MARAVILHOSA SANTIDADE DE DEUS



John Macarthur, falando sobre a santidade de Deus, disse:
 “Se quisermos ver Deus como Ele realmente é – vê-lo como revelado em Sua Palavra - devemos entender e reconhecer este fato fundamental: Deus é santo”.

A palavra hebraica usada no Antigo Testamento para “santo” é qadosh, cujo significado é cortar, separar. No Novo Testamento, a palavra usada é hagios, e também corresponde a separar.

Walther Eichrodt (1890 – 1978), estudioso do Antigo Testamento, definiu santo como aquilo que é “separado”, retirado do uso comum.

Com isso, ele afirma que santo não é simplesmente a conotação de qualidade moral ou ética. O termo também pode ser usado em referência a algo separado por Deus para um fim especial. No Novo Testamento, a santidade adquire um sentido de pureza ética ou libertação do pecado.

A santidade de Deus é majestosa, ou seja, Deus é essencialmente santo. Ele é completamente separado, não se confunde com nada da sua criação. Deus não tem pecado. Não há outro padrão no qual possa se espelhar, porque Ele próprio é esse padrão. Também não existe um determinado grau de santidade nEle, pois Ele é completo em Si mesmo.

Isaías 6.3 diz: “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos, a terra inteira está cheia da sua glória”.

Davi escreveu no Salmo 111.9: “Santo e tremendo é o teu nome”.

Moisés em Êxodo 15.11 diz: “Quem é como tu, glorificado em santidade”.

Os autores bíblicos descreveram uma santidade que é essencialmente divina; algo tão completo que só existe no ser absoluto.

Existe também em Deus uma santidade moral, a partir da qual Ele estabeleceu leis para toda a sua criação.

Louis Berkhof define a santidade moral de Deus como “aquela perfeição divina em virtude da qual Deus eternamente quer e mantém sua excelência moral, aborrecendo o pecado e exigindo pureza de suas criaturas morais”.

Pelo fato de Deus ser santo, o homem pode ter certeza da veracidade da Sua palavra. Aquilo que Deus revelou nas sagradas Escrituras irá se cumprir cabalmente.

O Salmo 89.34-37 diz: “Não violarei a minha aliança nem modificarei as promessas dos meus lábios. De uma vez para sempre jurei pela minha santidade, e não mentirei a Davi, que a sua linhagem permanecerá para sempre, e o seu trono durará como o sol; e será estabelecido para sempre como a lua, a fiel testemunha no céu”.

A santidade de Deus também manifesta o pecado humano e exige que o homem seja punido, pois quebrou as leis divinas. Se o Senhor não exigisse punição pelo pecado, não seria santo, pois estaria compactuando com o homem pecador. Essa punição foi paga pelo próprio Deus, que em Cristo Jesus se fez carne e levou sobre si todas as nossas iniquidades (Isaías 53.7). Através do sacrifício realizado na cruz do calvário, Jesus Cristo satisfez completa e definitivamente a santa e a justa ira do Pai ofendido.

Só nos resta proclamar: Maravilhosa santidade divina que nos faz enxergar o pecado e nos constrange ao arrependimento pelo poder do Espírito Santo. Maravilhosa santidade divina que exige punição para o pecador. Maravilhosa santidade divina que “separa” para Deus todo aquele que tem fé salvadora em Jesus.


PR. MÁRCIO LOPES

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